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Lula diz que invasão da Ucrânia é inaceitável e pede que se fale da paz

Publicado 25.04.2023, 15:38
Atualizado 25.04.2023, 15:40
© Reuters. Lula participa de fórum empresarial em Madri
25/04/2023
REUTERS/Juan Medina

Por Lisandra Paraguassu

(Reuters) - Em seu primeiro discurso durante a visita à Espanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais uma vez mudou o tom de sua fala sobre a guerra na Ucrânia, e afirmou que "não se pode aceitar que um país invada a integridade territorial de outro", em uma crítica direta aos russos.

Como mostrou a Reuters, depois de duras críticas dos Estados Unidos e da União Europeia a suas falas anteriores, o presidente decidiu usar sua viagem a Portugal e Espanha para limpar os ruídos e deixar claro que a posição brasileira é de neutralidade, e não de simpatia aos pleitos russos.

"Eu compreendo perfeitamente bem como meus amigos europeus vêem a guerra. Uma guerra que jamais poderia ter acontecido, porque não se pode aceitar que um país invada a integridade territorial de outro país. Mas uma guerra que também não tem ninguém falando de paz", afirmou o presidente no encerramento de do fórum de empresários Brasil-Espanha, em Madri.

Dessa vez, Lula esforçou-se para não igualar Rússia e Ucrânia --uma das principais críticas que vinha recebendo, ao colocar os dois países com a mesma responsabilidade pelo conflito--, até mesmo corrigindo atos falhos, como quando disse primeiro "guerra da Ucrânia e da Rússia", e em seguida inverteu a fala para "guerra da Rússia na Ucrânia."

Ao falar da guerra, que classificou de insana, voltou a cobrar que se fale de negociações de paz e repetir o plano do Brasil de criar um grupo para iniciar negociações.

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"Eu fico me perguntando até quando essa guerra vai durar, porque se ninguém quiser construir a paz, e os dois lados... o que invadiu esta reticente, e o que foi invadido também tem suas razões para estar reticente, eu fico me perguntando quem é que vai tentar resolver essa situação", disse.

Lula voltou a dizer que vai continuar falando com líderes mundiais para formar um grupo de negociadores da paz, inclusive o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, com quem se encontra na quarta-feira. Afirmou ainda que, nos próximos dias, marcará uma conversa com o presidente da França, Emmanuel Macron.

O presidente também voltou atrás em outra das declarações polêmicas, a de que talvez a Rússia pudesse ficar com o território da Crimeia, invadido em 2014.

"O Brasil está empenhado na tentativa de arrumar parceiros para que a gente possa trazer a paz, para que a Ucrânia possa ficar com seu território, para que a Rússia fique com a Rússia, e para que o mundo não sofra a falta de alimentos, para que o mundo não sofra a falta de fertilizantes e para que o mundo volte a prosperar."

 

(Reportagem de Lisandra Paraguassu, em Brasília)

Últimos comentários

Agora que esse cara reconhece que a invasão da Ucrânia é inaceitável. É muita hipocrisia!
Correto, Lula, sabemos que Putin é de direita, conservador e ultrareligioso, se ele fosse um deputado federal aqui no Brasil, muito provável ser do famigerado Centrão da bancada da bala, da Bíblia e do Boi, em concomitância. Por esses motivos, a belicosidade bolsonarista. A guerra tem de parar, para o bem do povo ucraniano, mas se esbarra nos interesses ocultos iniciados na era trump e na inação ideológica do Bolso.
Vai abraçar uma árvore e viver de fotossíntese, vai.
Socialista de direita eh invencao brasileira…kkk
Que comentário ridículo!
Tomou um litro de caninha 51
Opinião dele vai conforme o nr de doses de pinga no dia.
lulaladrao seu lugar é na prisão agora é só espera os piti do pt🤣
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