MANCHESTER (Reuters) - O Manchester City conseguiu uma vitória decisiva na corrida pelo título do campeonato inglês ao derrotar o líder Arsenal por 4 x 1, com uma grande exibição em um confronto eletrizante entre os dois primeiros colocados no estádio Etihad nesta quarta-feira.
A equipe implacável de Pep Guardiola foi à loucura ao atingir contra o Arsenal a marca de 12 vitórias consecutivas no campeonato, com um magistral Kevin De Bruyne marcando duas vezes e Erling Haaland também deixando o seu, enquanto o City assumia o controle de seu destino na competição.
De Bruyne colocou o City na frente aos sete minutos, e o City bombardeou o gol do Arsenal antes de John Stones merecidamente dobrar a vantagem de cabeça nos acréscimos do primeiro tempo.
O Arsenal, que começou o confronto ainda com cinco pontos de vantagem depois de empatar três jogos consecutivos, parecia impotente para parar seus anfitriões, e quando De Bruyne marcou novamente no início do segundo tempo, a partida se tornou uma operação de redução de danos para os líderes.
Rob Holding conseguiu um gol de honra aos 41 minutos da etapa final, mas era tarde demais para a equipe de Mikel Arteta, e o City agora parece ser o favorito para conquistar o quinto título em seis temporadas.
Haaland finalmente marcou nos acréscimos para levar sua contagem na temporada para 49 gols.
A sétima vitória consecutiva do City na liga deixa a equipe com 73 pontos, contra 75 do Arsenal, mas o mais importante é que eles jogaram duas partidas a menos que os londrinos, cujas esperanças de um primeiro título desde 2004 agora parecem perdidas depois de quatro jogos sem vencer.
O City de Guardiola, que ficou atrás do Arsenal por quase toda a temporada, chegará ao topo se vencer o Fulham no final de semana.
O Arsenal começou sabendo que a primeira vitória na liga contra o City desde 2015 os colocaria de volta no comando da corrida após um mês de abril repleto de pontos desperdiçados.
O City sentiu a fragilidade do Arsenal e partiu para a jugular, rasgando à vontade as linhas dos visitantes.
(Reportagem de Martyn Herman)