Investing.com – O Morgan Stanley (NYSE:MS) elevou a recomendação para as ações Petrobras (BVMF:PETR4) de "equalweight", equivalente à neutra, para "overweight", equivalente à compra, com preço-alvo revisado US$ 18 para US$ 20 para as American Depositary Receipts (ADRs), de acordo com relatório divulgado aos clientes e ao mercado.
Segundo os analistas Bruno Montanari, Thiago Casqueiro e Carlos Moraes, o potencial para pagamento de dividendos extraordinários permanece intacto.
“A tese de investimento da Petrobras continua centrada na remuneração ao acionista que - para melhor ou para pior - está diretamente ligada à alocação de capital”, destacam. Os analistas estimam possíveis distribuições extras de aproximadamente US$ 7 bilhões até 2025, com possibilidade de pagamentos igualmente divididos nos quartos trimestres deste e do próximo ano.
“Os fluxos de caixa da PBR são muito resilientes e podem suportar distribuições mesmo em ambientes de mercado desafiadores”, reforçam, após análise de 20 cenários distintos.
O Morgan Stanley entende que deve haver diminuição gradual no nível de ruídos, o que pode reduzir a volatilidade das ações. A comunicação da nova gestão teria demonstrado continuidade da estratégia, com possibilidade de aumento responsável dos investimentos em conjunto com a distribuição de dividendos, desde que haja disponibilidade de caixa. O banco projeta rendimento do FCF de 22% em 2024 e 23% em 2025.
“O forte perfil de geração de caixa é o principal diferencial da PBR em relação aos seus pares em um cenário global, proporcionando financiamento mais do que suficiente para dividendos nos próximos anos. Nós acreditamos firmemente que a PBR possui os melhores ativos petrolíferos offshore do setor, com produtividade de poço incomparável e baixos custos de Capex e de produção”, completam os analistas do Morgan.