Na USP, Lula faz apelo para estudantes votarem em outubro

Publicado 15.08.2022, 21:25
© Reuters. 05/08/2022
REUTERS/Suamy Beydoun

Por Lisandra Paraguassu

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passou suas últimas horas antes de começar oficialmente a campanha eleitoral em um público já cativo: estudantes, professores e servidores da Universidade de São Paulo, a quem pediu que não deixem de votar nas eleições deste ano.

Em um clima de comício --apesar de reclamar que não podia falar que era candidato ou pedir votos-- Lula afirmou que o país pode sair ainda pior dessas eleições se não for possível mudar o atual governo.

“Está na nossa mão em 2022 a responsabilidade de a gente dizer que país a gente quer”, discursou. “Se a gente se omitir, dizer que não gosta de política, o Brasil que pode emergir do processo eleitoral pode ser pior do que temos hoje.”

“Nós não temos o direito de ficar quietos com a destruição em massa que está acontecendo nesse país. Temos que gritar e protestar, e no dia 2 de outubro votar e tirar quem está aí”, acrescentou.

O evento organizado pela associações de docentes, servidores e alunos da universidade reuniu alguns milhares de pessoas no campus da universidade, em um movimento organizado pelas professoras Marilena Chauí e Ermínia Maricato. Um público já cativo do petista e que irrompeu em gritos de “Fora Bolsonaro” por diversas vezes.

Ao lado de Lula, e sendo citado por ele, o ex-governador Márcio França (PSB) --candidato ao Senado na chapa com o petista Fernando Haddad para governador foi vaiado todas as vezes que seu nome foi falado.

O ex-governador Geraldo Alckmin, vice na chapa de Lula, optou por não comparecer. Apesar de a campanha ter alegado outra agenda, o fato é que Alckmin também não é bem quisto entre os estudantes.

© Reuters. 05/08/2022
REUTERS/Suamy Beydoun

Lula reclamou ainda da atual lei eleitoral, que impede que ele, como candidato, fale das eleições, diga ser candidato e mesmo use os recursos do fundo eleitoral antes do início da campanha oficial, que começa na terça-feira.

“Estamos a 48 dias das eleições mais importantes do país. Você liga a televisão e só se fala em eleição, liga o rádio e só se fala em eleição, e eu não posso falar de eleição”, reclamou.

“A lei foi feita para garantir a manutenção de quem já tem mandato”, criticou.

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