(Reuters) - Rafael Nadal conquistou seu último título de Grand Slam com uma vitória sobre Novak Djokovic na final de Roland Garros em 2022, mas com o sérvio ultrapassando sua impressionante marca de maior número de títulos de Slams no tênis masculino, o espanhol admitiu que o rival é o melhor jogador da história.
A recente vitória de Djokovic no Aberto dos Estados Unidos, seu terceiro título de Grand Slam neste ano, elevou sua contagem para 24, dois à frente do total de Nadal.
"Acredito que números são números e estatísticas são estatísticas. Nesse sentido, acho que ele (Djokovic) tem números melhores que os meus e isso é indiscutível", disse Nadal em uma entrevista ao jornal AS publicada nesta quarta-feira.
"Essa é a verdade. O resto são gostos, inspirações, sensações que um ou outro pode transmitir a você, que você pode gostar mais de um ou de outro", disse o espanhol.
"Acho que, com relação aos títulos, Djokovic é o melhor da história e não há nada a discutir sobre isso."
Nadal tem sofrido com lesões nos últimos anos, tendo atuado pela última vez no Aberto da Austrália em janeiro. No entanto, ele não quer que isso seja usado como desculpa.
"Como sempre, todos podem ver a história como quiserem, dizendo que sofri muitas lesões. Azar meu ou azar o fato de eu ter meu corpo desse jeito", disse ele.
Nadal, de 37 anos, também falou sobre seu compatriota Carlos Alcaraz, vencedor de Wimbledon deste ano.
"Ele era o número um do mundo até recentemente. Embora seja muito jovem no momento, praticamente o único rival que vejo para ele é Djokovic", disse Nadal.
Apesar de perder seu recorde de títulos de Grand Slams para o atual número um do mundo, Nadal está mais do que satisfeito com o que conquistou em sua carreira até o momento.
"Eu disse isso quando era eu quem tinha o maior número de Grand Slams, disse isso quando estávamos empatados e digo isso agora que estou atrás. Não vou ser aquele que tenta, por meio de uma luta pessoal, querer ser o que não sou", disse.
"O que é, é. E o que não é, não é. Digo isso, estou muito satisfeito com tudo o que fiz."
(Por Trevor Stynes)