(Reuters) - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira que o país chegará ao final deste ano com a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e com uma taxa de desemprego abaixa dos 8%.
"Vamos chegar ao final do ano com a inflação controlada e dentro da meta, e com taxa de desemprego menor do que 8%, mostrando que é possível o Brasil voltar a tomar o rumo certo", disse Padilha em evento da Frente Nacional de Prefeitos, em Brasília.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), índice usado para a meta, fechou outubro com alta acumulada em 12 meses de 4,82%, patamar acima da meta de inflação, que é de 3,25% para este ano com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
A taxa de desemprego no país voltou a recuar no terceiro trimestre do ano e chegou a 7,7%, patamar mais baixo para qualquer trimestre desde fevereiro de 2015, em meio a uma atividade econômica mais forte do que o esperado ao longo da primeira metade do ano.
Em sua fala, Padilha ainda fez uma análise do trabalho do governo em 2023, apontando que o primeiro ano do mandato foi fundamental pela recriação de programas sociais, com cerca de 42 políticas públicas sendo retomadas em dez meses.
"Começamos a construir uma agenda fundamental ao longo desse ano que constrói as bases para o otimismo da economia e recria todos os programas sociais", afirmou. Ele exaltou o apoio do Congresso na aprovação de muitas das medidas reconstruídas.
O ministro ainda garantiu que o Executivo será um parceiro para os municípios na prevenção de emergências climáticas, que afetaram todas as regiões do país ao longo do ano, e está atento aos possíveis impactos negativos que as cidades possam ter com a reforma tributária.
"Temos a responsabilidade em ser parceiro em enfrentar esses desafios."
(Por Fernando Cardoso em São Paulo)