SÃO PAULO (Reuters) - A disputa pelo Palácio do Planalto segue estável, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, com variação percentual negativa de 1 ponto percentual de ambos os líderes na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Lula aparece com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro soma 32%. Na pesquisa divulgada em 17 de agosto, o petista tinha 45% e o atual presidente registrava 33%. O placar da nova sondagem repete o resultado do levantamento divulgado em 3 de agosto.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Em terceiro lugar, aparece Ciro Gomes (PDT), com 8% (ante 6% na sondagem anterior), seguindo da senadora Simone Tebet (MDB), repetindo os mesmos 3% anteriores. Pablo Marçal (Pros), cuja retirada de candidatura deve ser oficializada em breve, e Vera Lúcia (PSTU) aparecem com 1% cada.
Os indecisos se mantiveram em 6%, enquanto os votos brancos e nulos e os que dizem que não irão votar somaram 5%, ante 6% na pesquisa anterior.
Na resposta espontânea para o primeiro turno, quando o pesquisador não apresenta do nome dos candidatos ao entrevistado, Lula aparece com 32% contra 25% de Bolsonaro --o placar anterior era de 33% a 27%.
O resultado da pesquisa mostra que o início do pagamento do valor aumentado do Auxílio Brasil --de 400 para 600 reais-- neste mês parece não ter tido impacto na disputa, ao menos por ora.
Entre os que recebem o auxílio, 54% declararam intenção de voto em Lula, ante 57% no levantamento anterior, mas do lado de Bolsonaro o apoio passou a 25%, ante 27%.
Em outro segmento, entre os evangélicos, a preferência se manteve estável, com variações dentro da margem de erro. Bolsonaro que lidera no grupo, passou a 51% (ante 52%), enquanto Lula foi a 27% (ante 28%).
No caso de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista aparece com 51% das intenções de voto, contra 37% do presidente. O placar anterior estava em 51% a 38%.
O levantamento também apontou que a avaliação negativa do governo de Bolsonaro está em 40% (ante 41%), ao passo que o percentual dos que avaliam o governo de forma positiva oscilou para 30% (ante 29%) e aqueles que veem o governo como regular somam 27%, repetindo o patamar anterior.
Segundo o instituto Quaest, este é o melhor resultado para Bolsonaro desde o início da série histórica da pesquisa, em julho de 2021.
Na pesquisa encomendada pela Genial Investimentos, o Quaest ouviu 2.000 pessoas de forma presencial entre os dias 25 e 28 de agosto --o levantamento anterior foi feito entre 11 e 14 de agosto.
(Por Alexandre Caverni)