Por Kanishka Singh e Leah Douglas
WASHINGTON (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, disse neste domingo que os congressistas seguirão em frente com o projeto de lei que aborda preocupações de segurança nacional sobre o TikTok, sob a alegação de que o governo da China obteve acesso a dados de usuários do aplicativo de vídeos curtos.
Há apelos crescentes nos Estados Unidos para proibir o TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, ou por uma legislação bipartidária que dê ao governo do presidente Joe Biden autoridade legal para realizar a proibição. Dispositivos pertencentes ao governo dos EUA foram recentemente proibidos de ter o aplicativo instalado.
"A Câmara vai seguir em frente com a legislação para proteger os americanos dos tentáculos tecnológicos do Partido Comunista Chinês", disse McCarthy no Twitter.
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, compareceu perante um comitê da Câmara dos EUA por cerca de cinco horas na quinta-feira, e legisladores dos dois partidos o interrogaram sobre segurança nacional e outras preocupações envolvendo o aplicativo, que tem 150 milhões de usuários americanos.
Na audiência de quinta-feira, o CEO do TikTok foi questionado se o aplicativo espionou os americanos a pedido de Pequim. Chew respondeu: "Não".
(Reportagem de Kanishka Singh em Washington, reportagem adicional de Leah Douglas)