NOVA YORK (Reuters) - O príncipe britânico Andrew pedirá nesta terça-feira que um juiz de Nova York arquive o processo movido por Virginia Giuffre que acusa o Duque de York de abusar sexualmente dela quando ela era menor de idade e também afirma ter sido vítima de tráfico sexual cometido pelo financista morto Jeffrey Epstein.
O juiz distrital Lewis Kaplan deve avaliar um acordo de 2009 entre Epstein e Giuffre, que segundo os advogados do príncipe de 61 anos, protege Andrew das acusações feitas por Giuffre, de 38.
Andrew nega as acusações de Giuffre de que ele a teria forçado a fazer sexo quando ela tinha 17 anos na casa da ex-associada de Epstein Ghislaine Maxwell em Londres, e de que ele teria abusado dela em duas outras propriedades de Epstein. O príncipe não foi acusado de delitos criminais.
O acordo de 2009 inclui uma liberação geral que "exonera para sempre" várias pessoas que "poderiam ser incluídas como potenciais réus" em um processo civil movido por Giuffre contra Epstein na Flórida, onde o financista também tinha uma casa.
O documento não menciona indivíduos por nome. Sob os termos do acordo, que foi tornado público na segunda-feira, Epstein deveria pagar a Giuffre 500 mil dólares sem admitir responsabilidade.
Kaplan não deve decidir imediatamente durante as argumentações orais de terça-feira, que irão acontecer de maneira remota.
(Reportagem de Luc Cohen e Jonathan Stempel em Nova York)