Por Sachin Ravikumar e Farouq Suleiman
LONDRES (Reuters) - O príncipe Harry obteve permissão nesta sexta-feira para contestar legalmente uma decisão do governo que lhe negou proteção policial enquanto está no Reino Unido.
Harry, neto da rainha Elizabeth, recebia toda a proteção policial geralmente dada às figuras da realeza antes de decidir se afastar de seus deveres da realeza e se mudar para os Estados Unidos com a esposa Meghan em 2020.
Mas o Home Office --ministério britânico responsável pelo policiamento, imigração e segurança-- decidiu em fevereiro daquele ano que Harry deixaria de receber segurança policial pessoal enquanto estivesse no Reino Unido, mesmo que ele próprio pagasse os custos.
Nesta sexta-feira, um juiz da Suprema Corte britânica concedeu permissão para parte do pedido de Harry para uma revisão judicial --um processo em que um juiz examina a legalidade da decisão de um órgão público.
Os advogados do príncipe Harry --que já haviam dito no tribunal que um membro da família real estava envolvido na decisão-- não foram imediatamente encontrados para comentar.
Há sinais de tensões entre Harry e a família real desde pelo menos 2019, quando ele e Meghan decidiram montar sua própria casa, rompendo com a operação conjunta que tiveram com o príncipe William e sua esposa Kate.
Harry e Meghan contam com uma equipe de segurança privada desde que se mudaram para a Califórnia, onde moram com seus dois filhos pequenos.
Os advogados de Harry, no entanto, disseram que os arranjos de segurança privada não deram ao príncipe o nível de proteção que ele precisava enquanto visitava o Reino Unido.