Investing.com – Em um ambiente de volatilidade nas cotações de petróleo e maior desconfiança de investidores locais a respeito da estatal Petrobras (BVMF:PETR4), os olhares voltados para a junior oil Prio (BVMF:PRIO3) indicam um consenso justificado, segundo o BTG (BVMF:BPAC11).
Em relatório enviado aos clientes e ao mercado, o BTG afirma que essa tese é sustentada “não apenas por um excelente histórico operacional, mas também pelo potencial de crescimento da produção (orgânica e inorgânica) nos próximos anos”.
A Prio estima que o primeiro óleo seja produzido no campo de Wahoo no segundo trimestre do ano que vem. De acordo com os analistas Pedro Soares e Thiago Duarte, “mesmo que Wahoo seja atrasada, algumas das desvantagens deverão ser compensadas pela antecipação de campanhas em Frade e/ou Albacora Leste”, ponderam.
Os analistas destacam o maior interesse de investidores estrangeiros na companhia, que passam a vê-la com melhores perspectivas para pagamentos de dividendos e recompra de ações.
“Embora pensemos que é improvável que a Prio limite a sua flexibilidade para novas fusões e aquisições, vemos Prio como uma rara combinação de forte crescimento e valor”, concluem.
Às 13h41 (de Brasília) desta terça-feira, 05, as ações da Prio caíam 3,01%, a R$42,89.