Por Kanishka Singh
WASHINGTON (Reuters) - A rapper norte-americana Cardi B, vencedora do Grammy, se declarou culpada nesta quinta-feira por dois delitos decorrentes de uma briga em 2018 em um clube de striptease em Nova York, disseram os promotores, acrescentando que a artista foi condenada a prestar 15 dias de serviço comunitário.
Cardi B, cujo nome verdadeiro é Belcalis Almanzar, também concordou com uma ordem de proteção de três anos para as vítimas. Sua declaração é referente a uma acusação de agressão em terceiro grau e uma acusação de ameaça imprudente em segundo grau.
Durante o incidente de 2018, a polícia disse que a rapper estava no Angels Strip Club, no bairro do Queens, onde discutiu com duas das bartenders do estabelecimento, dando início a uma briga. Ela acusou uma delas de ter um caso com seu marido.
"As vítimas supostamente tiveram garrafas de vidro atiradas nelas, bebidas alcoólicas jogadas em seus rostos e a cabeça de uma mulher foi empurrada contra o bar", disseram os promotores anteriormente em sua descrição do incidente.
Em 2019, a rapper se declarou inocente diante das acusações criminais de agressão relacionadas à briga. A cantora, conhecida por sucessos como "Bodak Yellow" e "I Like It", foi indiciada em 2019 por um grão-júri por acusações criminais, junto com outros dois indivíduos em sua equipe.
"Parte de crescer e amadurecer é ser responsável por suas ações", disse a artista em um comunicado após uma audiência na quinta-feira. "Como mãe, é uma prática que estou tentando incutir em meus filhos, mas o exemplo começa comigo."
(Reportagem de Kanishka Singh em Washington)
((Tradução Redação São Paulo))
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