(Reuters) - Os donos da Red Bull e o campeão mundial pela equipe Max Verstappen se juntaram à Fórmula 1 neste domingo para condenar o comportamento sexista, racista e homofóbico de espectadores no Grande Prêmio da Áustria.
O sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton disse mais cedo no Instagram que estava "enojado e desapontado" com o que aconteceu no Red Bull Ring.
A Fórmula 1 divulgou comunicado dizendo que foi informada que alguns fãs haviam sido sujeitos a "comentários completamente inaceitáveis" de outros na multidão e que tal comportamento não seria tolerado.
Houve relatos nas mídias sociais de fãs bêbados assediando espectadores do sexo feminino, cantos homofóbicos e racismo.
"Essas coisas não deveriam acontecer", disse Verstappen posteriormente. "Eu li algumas coisas chocantes. Isso claramente não está certo. Eu nem deveria precisar dizer isso. Deveria haver um entendimento geral de que essas coisas não deveriam acontecer."
O chefe da Red Bull, Christian Horner, pediu uma resposta rápida das autoridades.
"Não há lugar para isso nas corridas ou na sociedade como um todo", acrescentou. "Valorizamos a inclusão e queremos um espaço seguro para os torcedores curtirem nosso esporte."
A Ferrari também se manifestou no Twitter, dizendo que "não há espaço para abuso verbal ou físico contra qualquer grupo de pessoas no esporte.
"Portanto, estamos juntos com a @F1 ao afirmar que esse comportamento é completamente inaceitável."