Por Rollo Ross e Danielle Broadway
(Reuters) - Quando o ator Russell Crowe começou a ler sobre a história do padre católico Gabriele Amorth, que afirmou ter realizado mais de 50.000 exorcismos, ele ficou intrigado.
"Ele deixou para trás um monte de suas experiências em primeira pessoa. Acho que tem uma dúzia de livros ou algo assim, sabe. Então, para começar, foi a jornada dele que realmente me fascinou", disse o ator de 58 anos.
A representação de Amorth por Crowe no filme da Sony (NYSE:SONY) "O Exorcista do Papa" é baseada nos livros que o falecido padre deixou, narrando 36 anos de exorcismos e outros trabalhos para o Vaticano. Amorth morreu em 2016.
"O Exorcista do Papa" inicia seu lançamento global nos cinemas na sexta-feira.
A história assustadora começa quando uma viúva norte-americana chamada Julia, interpretada pela veterana do cinema de terror Alex Essoe, se muda para um velho castelo na Espanha com seus dois filhos.
Os reformadores de casas invadem uma sala lacrada no porão e liberam um demônio que toma o corpo do filho de Julia, Henry, interpretado por Peter DeSouza-Feighoney.
Amorth tem a tarefa de livrar a criança do demônio. No entanto, ao contrário dos exorcismos anteriores, o demônio se alimenta da própria culpa e arrependimento do exorcista.
Embora saiba que essa representação de uma figura religiosa pode causar críticas de alguns, Crowe estava determinado a se ater aos relatos de Amorth.
"Todo mundo vai ter sua própria opinião, mas esses são livros escritos a partir da experiência em primeira pessoa", disse ele à Reuters.