SANTIAGO (Reuters) - A seleção chilena de futebol admitiu no domingo que sua delegação violou as normas sanitárias contra a Covid-19 que deveria cumprir durante a Copa América realizada no Brasil e disse que os envolvidos serão multados.
Após horas de especulações nas redes sociais e nos meios de comunicação, a federação de futebol do país e a seleção emitiu um breve comunicado explicando a situação, mas sem apontar os responsáveis.
A violação aconteceu com "a entrada não autorizada de um cabeleireiro que, apesar de ter um teste PCR negativo, não devia ter entrado em contato com os jogadores", afirma nota da seleção chilena.
"Lamentamos o que foi gerado por essa situação e informamos que todos os membros da delegação tiveram exames PCR negativos nesta sábado, 19 de junho", acrescentou.
A imprensa apontou a estrela da Inter de Milão Arturo Vidal e o defensor Gary Medel entre os eventuais envolvidos.
O goleiro e capitão da seleção, Claudio Bravo, disse em entrevista coletiva após o caso que a violação foi prejudicial e que tiveram sorte que ela não gerou consequências, como contágios por Covid-19 dentro da equipe.
"Assumimos o equívoco, o erro, com total personalidade, estamos em uma situação em que a pandemia é clara, se erra neste tipo de coisa, está lamentando vidas", disse Bravo, sem dar mais detalhes.
"Os atos de indisciplina estão na vida em geral, não somente no futebol. Alguém sempre está propenso a cometer erros e o melhor de tudo é aprender", acrescentou.
A seleção chilena enfrentará o Uruguai nesta segunda na fase de grupos do torneio continental.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero)