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Congresso encerra novela da MP dos Ministérios que segue à sanção presidencial

Publicado 01.06.2023, 13:28
Atualizado 01.06.2023, 15:35
© Reuters. Esplanada dos Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo, em Brasília
07/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

BRASÍLIA (Reuters) - A medida provisória que reestrutura a Esplanada dos Ministérios e dá a cara do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Executivo Federal segue à sanção presidencial após ser aprovada pelo Congresso nesta quinta-feira, nos últimos instantes antes de perder a validade, e depois de o governo entrar em campo para evitar uma derrota iminente, mobilização que incluiu a liberação de emendas parlamentares.

Ainda que tenha sido aprovado um texto diferente do originalmente proposto pelo presidente, a conclusão da tramitação da medida provisória no Congresso oferece um cenário menos pior para o governo do que a perda de validade de toda a MP.

A Câmara aprovou a proposta na madrugada, após muitas idas e vindas, críticas à articulação do governo, e pressão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), por mudanças ministeriais que envolvessem espaço para o seu partido na Esplanada. Lira nega ter feito qualquer pedido do tipo.

Ainda assim, o texto principal foi aprovado na Câmara por 337 votos a 125, placar bem mais favorável do que o esperado pelo governo quando ainda negociava a votação da matéria na quarta-feira.

Até mesmo o presidente Lula admitiu que, no meio da tarde da véspera, a derrota do governo na Câmara era dada como certa. Avaliou, no entanto, que o resultado final foi melhor do que o esperado.

"A política não é uma ciência exata. Muda de acordo com o comportamento dos partidos. E foi isso que aconteceu ontem, e acontecerá em outras votações, porque somos um governo que respeita o Congresso Nacional", afirmou Lula, em entrevista nesta quinta ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.

SUFOCO

Se na Câmara, o sentimento em torno da MP era de apreensão -- Lira chegou a declarar na tarde da quarta que o governo não tinha votos suficientes e que a medida corria o risco de nem ser pautada --, no Senado, o trajeto foi bem mais tranquilo.

O texto principal da proposta foi aprovado por 51 senadores, enquanto 19 votaram contra a medida. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já havia deixado o Senado em posição de alerta, interrompeu a sessão da quarta-feira e avisou que a retomaria assim que a MP fosse enviada pela Câmara.

"Seria muito ruim que ela caducasse ou não fosse aprovada", disse Pacheco a repórteres pouco antes da votação no Senado.

Após a conclusão da tramitação da matéria no Legislativo, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a aprovação respeita a decisão dos eleitores que em outubro do ano passado escolheram o programa do presidente Lula para os próximos 4 anos.

"Com votação ampla e majoritária, conseguimos aprovar a MP que estrutura os ministérios, que vão executar as políticas públicas. Seguimos na reconstrução do Brasil! Este resultado consolida a nossa base aliada no Senado. Vitória do projeto que ganhou as eleições, vitória do povo!", publicou o líder no Twitter.

O texto enviado à sanção presidencial altera a medida idealizada pelo governo. Ele desidrata, por exemplo, prerrogativas de pastas como a do Meio Ambiente e a dos Povos Indígenas. Durante a votação na Câmara, deputados decidiram recriar a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão que esteve até o ano passado sob a alçada do centrão.

Ainda assim, o governo se veria em situação muito pior caso a medida não fosse aprovada. É ela quem determina, entre outros pontos, o desmembramento do Ministério da Economia da administração anterior em quatro pastas: a da Fazenda, a do Planejamento e Orçamento, a da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos e a do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Lula tem 15 dias para sancionar ou editar vetos à MP.

© Reuters. Esplanada dos Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo, em Brasília
07/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

Nesta quinta, em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara avaliou que a votação da medida ocorreu após um apelo de Lula a ele, que transmitiu o pedido aos líderes de bancada.

Ao defender que o sufoco da véspera tenha "servido de ensinamento", o deputado alertou que um governo sem maioria no Parlamento "não pode achar que partidos independentes são obrigados a pautar e a votar matéria de seu interesse".

(Reportagem de Ricardo Brito, Lisandra Paraguassu, Eduardo Simões e Maria Carolina Marcello)

Últimos comentários

Quanto vai custar para o povo brasileiro esta falcatrua do congresso e do senado,vocês ainda acham que o nosso Brasil tem jeito com estes políticos vagabundos que lá estão,um presidente desonesto um ministro desonesto políticos corruptos, nosso exército cúmplice de um governo que saiu do xadrez para comandar um país,que Deus nos proteja de tanta safadeza.
Faz o L de Lira.
Basta iberar o mensalão secreto que os vagabundos do centrão aceitam tudo!
Vira e mexe que paga o pato é o povo!
Cambada de picaretas!
pode fechar o CONGRESSO, só tem LADRÕES.
sigo o voto do relator.
E Nós os palhaços que pagamos tudo isso...é Lamentável!!
Só pra calar a boca do senador Marcos do Val o lulaldrao ofereceu 30 milhões de reais o senador disse a ao ladrão dobra ele e enfia no seu cool
Todo mundo com o carne de impostos em mãos, paguem.
LULA O CRAQUE DO JOGO
Brasil, terra de pessoais instruídas a fazer o mal. (ass; República federativa do mal).
Esses nossos politicos, são tudo farinha do mesmo saco2!!! Nao estao nem ai pro pais!!!
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