Investing.com - Após o anúncio da BRF (BVMF:BRFS3) de que firmou um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República no Brasil como resultado da má conduta de alguns dos seus ex-funcionários denunciados pelas investigações Carne Fraca e Trapaça, o banco Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmou em relatório que enxerga a resolução e os termos do acordo como positivos. Mais promissora ainda seria a evolução das discussões sobre uma possível reabertura mercado europeu para a BRF, afirma o banco. A BRF concordou em pagar R$ 584 milhões às autoridades brasileiras para encerrar as questões.
De acordo com o analista Thiago Bortoluci, entre os principais pontos que podem valorizar a companhia hoje, estão uma recuperação operacional mais rápida do que o esperado, uma normalização mais acelerada dos preços das commodities, melhores resultados na China e mudanças cambiais. Por outro lado, a alta alavancagem e geração de fluxo de caixa livre, aumento dos riscos de execução e inflação estão entre os pontos de cautela.
O Goldman Sachs possui recomendação neutra para as ações da BRF, com preço-alvo em doze meses de R412,40.
Às 13h30, as ações da BRF subiam 1,55%, a R$7,88.