Por Martyn Herman
LONDRES (Reuters) - A fila mais famosa do mundo começou a chegar ao All England Club nesta segunda-feira, quando os portões se abriram no início da 135ª edição do torneio de tênis de Wimbledon.
O tradicional cenário inglês de milhares de fãs de tênis esperando pacientemente, muitas vezes acampando durante a noite, para entrar no local estava ausente desde 2019.
A Covid-19 cancelou Wimbledon em 2020 e no ano passado a fila foi descartada por motivos de segurança, já que o torneio voltou à seminormalidade, com público restrito e jogadores em bolhas seguras de hotéis.
Embora tudo o que faz de Wimbledon um torneio tão espetacular tenha retornado, não é bem como de costume, apesar do burburinho ao redor quando os portões se abriram.
Para começar, Roger Federer, o rei da grama com um recorde de oito títulos de simples, está ausente pela primeira vez desde que venceu o evento júnior em 1998.
O suíço de 40 anos está se recuperando de uma lesão no joelho e não joga desde a derrota para o polonês Hubert Hurkacz nas quartas de final, há um ano.
Também está ausente o número um do mundo, Daniil Medvedev, depois que os organizadores proibiram tenistas russos e bielorrussos em resposta à invasão da Ucrânia, enquanto a atual campeã feminina, Ash Barty, se aposentou.
O veto a russos e bielorrussos levou a ATP e a WTA a tirar os pontos do ranking de Wimbledon este ano.
O calendário também está programado para 14 dias, em vez dos tradicionais 13, com o domingo do meio não sendo mais um dia de descanso.