Investing.com – Em meio a preocupações com juros elevados, o que exigiria portfólios equilibrados, a XP (BVMF:XPBR31) detalhou sua estratégia em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta semana. Segundo a XP, no ano que vem, a orientação é seguir alterando gradativamente a alocação entre renda fixa e renda variável a nível local, elevando o risco em classes de ativos que tendem a maior retorno diante de juros menores.
Renda fixa
Com o ciclo de cortes de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na renda fixa local, a orientação é a redução do pós-fixado, mantendo ainda “a renda fixa inflação em patamares elevados e exposições mais limitadas em prefixado, sendo táticos nos pontos de entrada nesses títulos, quando o mercado oferecer mais prêmio em momentos de estresse”. No pós-fixado, ainda que sugestão seja de diminuição, a parcela tende a ser expressiva em carteiras conservadoras e até moderadas, o que seria um porto seguro diante da volatilidade e um cenário fiscal possivelmente conturbado, segundo a XP.
Renda variável
A XP sugere alocação mais elevada em ativos de renda variável listados na bolsa de valores, contemplando ações e fundos imobiliários. “Em ciclos de queda de juros, esses ativos tendem a ter uma performance interessante no curto prazo, porém na seleção individual desses ativos, sugerimos escolher aqueles que sejam sustentáveis e representem bons negócios também no longo prazo”, orienta a XP.