(Reuters) - O zagueiro uruguaio Diego Godin, um dos principais nomes da recente geração de ouro do país, aposentou-se no domingo na esteira da derrota por 1 a 0 do Vélez Sarsfield contra o Huracán, na última partida da temporada pela Liga Argentina.
Ex-capitão do Atlético de Madri, o defensor disputou 627 jogos, marcou 38 gols e ganhou dez títulos, entre eles duas Ligas Europa e três Supercopas da UEFA com o time da capital espanhola.
“Queria tomar a decisão dessa forma, saudável. Pode parecer surpresa, mas eu já considerava fazer isso há muito tempo”, afirmou o jogador de 37 anos à TV argentina.
“Agora tenho outras prioridades. Minha família está no Uruguai e me tornei pai recentemente. Quero descansar e curtir outras coisas, e queria parar deixando uma boa imagem em campo.”
Uma fonte próxima ao jogador afirmou que o Nacional, do Uruguai, avaliava a possibilidade de contratá-lo, mas o zagueiro tomou sua decisão final após o nascimento da filha, no mês passado.
Godin iniciou sua carreira no Cerro, do Uruguai, em 2003. Em 2006, transferiu-se para o Nacional, antes de ir para o Villarreal, da Espanha, na temporada seguinte. Ele começou a defender o Atlético de Madri em 2010 e foi capitão da equipe por nove anos.
Godin chegou ao Vélez em 2022, depois de uma carreira na Europa que também contou com passagens pela Inter de Milão e pelo Cagliari. Ele também jogou por seis meses no Atlético Mineiro.
Pela seleção, Godin atuou 161 vezes e disputou quatro Copas do Mundo. A geração do zagueiro foi campeã da Copa América de 2011 e ficou em quarto lugar na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
(Reportagem adicional de Ramiro Scandolo)