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Marina Silva diz que pode governar com o apoio de líderes de vários partidos

Publicado 23.08.2014, 17:24
Marina Silva diz que pode governar com o apoio de líderes de vários partidos

Recife (Brasil), 23 ago (EFE).- A ambientalista Marina Silva, candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) à presidência, afirmou neste sábado que, caso seja eleita, poderá contar com o apoio de líderes de vários partidos, pessoas que sempre a defenderam.

No primeiro evento público de sua campanha após assumir a candidatura de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no último dia 13, Marina disse que pode governar sem o apoio dos partidos tradicionais, que são alvos frequentes de suas críticas, mas que conta com alguns de seus quadros, pessoas que considera idôneas e com quem tem boas relações.

"Pode ter certeza que o PMDB de Pedro Simon não vai nos faltar. Tenho certeza que o PMDB de Jarbas não vai nos faltar. Que o PDT de Cristovam não vai nos faltar. O PT de Suplicy não vai nos faltar", afirmou Marina Silva ao citar grandes nomes de outros partidos que manifestaram apoio a sua candidatura.

A líder ambientalista defendeu hoje um amplo diálogo com líderes de diferentes partidos para promover mudanças no país e acabar com a velha forma de se fazer política.

"Nós queremos e podemos unir o Brasil, mas para isso é preciso dialogar. Os grupos que estão há 20 anos no poder não conseguem mais dialogar. Não se escutam e não conseguem escutar", disse a candidata do PSB em sua primeira propaganda eleitoral, se referindo explicitamente a PT e PSDB.

"A velha política está atrasando o Brasil e prejudicando nosso desenvolvimento", acrescentou a candidata.

Marina manifestou sua intenção de dialogar com dirigentes específicos dos partidos tradicionais durante seu primeiro ato de rua na campanha, em uma caminhada pelo bairro de Casa Amarela, no Recife, tradicional reduto político de Eduardo Campos.

A candidata escolheu Recife como local de sua primeira reunião com os eleitores precisamente em homenagem a Campos e aproveitou também para defender as ideias do falecido candidato.

Além de citar propostas de Campos, como a ampliação do horário nas escolas públicas, Marina destacou as ideias do ex-governador de Pernambuco, como a que o nordeste não representa um problema para o país, mas uma região de oportunidades para o crescimento.

Marina também repetiu frases com os quais Eduardo Campos costumava criticar o governo da presidente Dilma Rousseff, ao afirmar que esta será a primeira vez que um chefe de Estado entregará o país em uma situação pior do que quando assumiu seu mandato.

Encorajada pelo slogan "Eduardo presente, Marina presidente", gritado em uníssono pelos militantes de seu partido, e acompanhada o tempo todo pelo candidato a vice, o deputado Beto Albuquerque, a ex-ministra do Meio Ambiente prometeu voltar a Recife em sua primeira viagem, caso seja eleita presidente.

Marina continuou com sua defesa do diálogo ao ser questionada sobre como poderia governar o Brasil sem apoio no Congresso, pois os partidos que a apoiam são minoritários.

"E eu até digo mais: mesmo que estejamos em palanques diferentes. Se não for o Suplicy, for o Serra, eu tenho certeza que ele não vai nos faltar. Não é possível que as pessoas não entendam que nós temos que nos libertar da velha República", afirmou a candidata ao mencionar o ex-candidato presidencial e ex-ministro José Serra, um dos principais líderes do PSDB e favorito ao senado pelo estado de São Paulo.

"A renovação da política no Brasil não será obra apenas dos partidos, mas principalmente da sociedade brasileira. Quem ganhará esta eleição não são as velhas estruturas. Quem vai ganhar esta eleição é a nova postura do cidadão brasileiro", acrescentou.

Marina concorreu à presidência em 2010 pelo Partido Verde (PV) e terminou em terceiro lugar, com quase 20% dos votos.

Para as eleições deste ano, Marina pretendia formar seu próprio partido, mas não conseguiu reunir as 500 mil assinaturas de eleitores exigidas pelas autoridades eleitorais, por isso filiou-se ao PSB e se candidatou como vice-presidente na chapa de Eduardo Campos.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada na última segunda-feira, Marina entra com força na campanha e ocupa o segundo lugar nas intenções de voto com 21%. Além disso, segundo a pesquisa, em uma eventual disputa de segundo turno com a candidata Dilma Rousseff, Marina venceria a atual presidente.

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