Investing.com - Acionistas minoritários da Prumo Logística (SA:PRML3) voltaram a questionar o laudo de avaliação da companhia, mesmo com a oferta pública de ações (OPA) aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o leilão marcado para o dia 9 de março. As informações são da coluna da do Broad, publicada no site do Estadão.
Anteriormente, o laudo chegou a ser questionado pela B3. No entanto, depois de idas e vindas o valor da ação no âmbito da OPA foi definido em R$ 11,50 depois de laudo elaborado pelo Brasil Plural.
Depois da bolsa exigir a atualização do laudo, a instituição refez o documento. Mesmo assim, os minoritários dizem que o Brasil Plural (SA:BPFF11) fez uma “conta de chegada”. Em outras palavras: elaborou todo o documento para chegar um preço que já estava definido, mantendo assim o valor a ser pago pelo controlador. Segundo a publicação, os acionistas minoritários entendem que o banco altero premissas, considerando um cenário mais negativo e não considerando a queda dos juros no Brasil.
Consultorias contratadas pela Prumo indicavam que o preço justo da ação seria de R$ 25, bastante distante do valor que o fundo americano EIG deve pagar.
A Prumo tem dois minoritários de peso: o fundo árabe Mubadala, com 6,90% da companhia, e o Itaú Unibanco (SA:ITUB4), com 4,74%.
As ações da Prumo encerram a jornada de ontem a R$ 11,34, alta de 0,35%.