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Racionamento de energia é certo se não chover 70% da média de fevereiro a abril, diz consultoria

Publicado 09.02.2015, 15:40
Racionamento de energia é certo se não chover 70% da média de fevereiro a abril, diz consultoria

SÃO PAULO (Reuters) - A chance de haver um racionamento de energia em 2015 é certa se as chuvas nos reservatórios das hidrelétricas não atingirem pelo menos 70 por cento da média de fevereiro a abril, disse diretor da consultoria PSR nesta segunda-feira.

Isso significa que se a previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) atual se confirmar, de que as afluências no Sudeste em fevereiro serão de 51 por cento da média, seria necessário que chovesse muito acima do normal em março e abril para que um racionamento não fosse praticamente certo.

Atualmente, a PSR calcula um risco de 58 por cento de haver racionamento mínimo, de 4 por cento da carga, neste ano, o que teria um menor impacto para a sociedade. Além disso, a consultoria considera que os reservatórios do Sudeste têm que chegar em novembro, ao final do período úmido, em no mínimo 15 por cento -- o que não excluiria preocupações para 2016.

"O risco é grande, não dá pra negar, estamos já no mês de fevereiro, parece que (a afluência) virá bem abaixo da média", disse a jornalistas o diretor da PSR Marco Siqueira, após palestra no Fórum de Comercialização de Energia Outlook 2015, realizado em São Paulo.

Segundo Siqueira, as bacias dos rios Grande e Paranaíba estão até recebendo chuvas em torno da média, mas isso ainda não está se refletindo em afluência.

Esse efeito era esperado, já que o solo tende a absorver a água no primeiro momento da chegada das chuvas, antes de os reservatórios começarem a encher.

"O timing para essa conversa sobre racionalização era no ano passado", disse, ao explicar que o incentivo à economia de energia já deveria ter ocorrido em 2014, para evitar um risco maior de racionamento atualmente.

Segundo ele, um racionamento de cerca de 4 por cento da carga é mais fácil de ser administrado, de forma a causar menos custos para a sociedade e sem afetar tanto a economia.

(Por Anna Flávia Rochas; Edição de Luciana Bruno)

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