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Resumo das principais notícias da semana

Publicado 04.12.2015, 17:17
Atualizado 04.12.2015, 16:54
© Reuters.  Resumo das principais notícias da semana

As notícias vindas de Brasília movimentaram a semana, especialmente após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O início do processo foi bem recebido pelo mercado, que reagiu na quinta-feira (3/12) com forte alta de 3,29% no Ibovespa, puxado por estatais – Petrobras (+6,12%), BB (SA:BBAS3) (+8,4%) e Eletrobras (SA:ELET3) (3,81%) – e bancos, e com queda do dólar de 2,26%, para R$ 3,7488.

A aceitação do pedido ocorreu após a decisão dos três representantes do PT no Conselho de Ética da Casa de votar a favor da continuidade do processo contra Cunha. A cronologia das decisões gerou forte embate entre as partes, com acusações de mentirem à Nação e de chantagem política. A votação do processo contra o presidente da Câmara ficou para a próxima semana e foi impulsionada por fortes declarações do governo de que Cunha não tem mais condições e conduzir a Casa.

A alta na Bolsa se reverteu na hoje (4/12) e o índice fechou em queda de 2,23%, enquanto o dólar manteve o movimento de baixa e fechou o dia a R$ 3,74.

PIB Brasil. A semana foi aberta com péssimos dados sobre o PIB brasileiro de outubro, que, segundo o IBGE, caiu 1,7% no terceiro trimestre. Com os números divulgados, o país entrou em sua pior sequência recessiva da história e motivou os primeiros comentários sobre o início de uma depressão econômica. O órgão também reviu para pior os dados dos dois primeiros trimestres do ano.

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PIB Internacional. Diversos países divulgaram seus dados do terceiro trimestre nesta semana. A Austrália cresceu 0,9%. A Bélgica aumentou 0,2%. Coreia do Sul avançou 1,3%. Dinamarca cresceu 0,1%. A Itália aumentou 0,2%. Suécia, 0,8%. Suíça ficou estagnada.

Balança comercial. Os dados externos apresentaram superávit de US$ 1,197 bilhão, com queda nas importações a um ritmo mais acelerado (-30,2%) do que as exportações (11,8%). No ano, a balança está positiva em US$ 13,44 bilhões.

Déficit primário. O resultado de outubro ficou negativo em US$ 11,53 bilhões, impactado por despesas previdenciárias e pelo pagamento do 13º salário.

Meta fiscal. Após o adiamento da votação da nova meta fiscal, marcada para ocorrer na semana passada, na sequência da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e do ex-CEO do BTG Pactual (SA:BBTG11), André Esteves, o governo assegurou vitória no Congresso. Os parlamentares autorizaram déficit de quase R$ 120 bilhões neste ano. O governo também conseguiu aprovar parte do Orçamento de 2016 e afirmou que vai trabalhar para recriar rapidamente a CPMF.

Petrobras. A semana da petroleira foi iniciada com o pedido de renúncia do presidente do Conselho de Administração, Murilo Ferreira. O executivo estava licenciado do cargo desde 14 de setembro para se dedicar à presidência da Vale. A Petrobras (SA:PETR4) anunciou, na quinta-feira (3/12), reajuste médio de 3,8% no GLP industrial e comercial. Não houve alteração no preço do botijão de 13 quilos. É o segundo aumento seguido do insumo, cujo preço foi elevado em 11% em setembro.

BTG Pactual. Os sócios buscaram garantir a liquidez e desvincular a imagem do banco à de André Esteves, preso na semana passada. O executivo vendeu sua participação e renunciou a todos os cargos. O BTG buscou garantir suas posições financeiras com empréstimo do FGC de R$ 6 bilhões, após diversas operações de vendas de ativos, estratégia que deve ser mantida, segundo o novo CEO, Pérsio Arida.

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Vale. A companhia continua a ser penalizada na bolsa, após a queda da cotação do minério e o desastre ambiental da Samarco, sua controlada com 50% em parceria com a australiana BHP Billiton (50%). A ação desceu abaixo de R$ 10, com perdas diárias desde a abertura a R$ 10,57 na segunda-feira. O rating da Vale (SA:VALE5) foi colocado em observação pela Fitch, que rebaixou a Samarco para grau especulativo. A empresa também divulgou que será mais “prudente” com os dividendos de 2016 e 2017. No começo da semana, os governos federal e estaduais entraram com ação para criar um fundo de mais de R$ 20 bilhões para cobrir os gastos com o desastre ambiental. A mineradora anunciou que pretende obter US$ 1,1 bilhão com a venda e recontratação de seus navios gigantes.

Fíbria (SA:FIBR3). Na contramão do mercado, a empresa prevê aumentar os investimentos em 16% no próximo ano.

BRF (SA:BRFS3). A companhia prevê alta de US$ 600 milhões no faturamento de 2016, após a aquisição de empresas no Reino Unido, Argentina e Tailândia por US$ 496 milhões.

Cetip. A oferta de compra pela Bovespa foi recusada com o preço tendo sido considerado abaixo do justo.

Commodities

Petróleo. A produção de óleo no Brasil aumentou 0,5% em outubro, ante setembro, segundo a ANP.

A Opep decidiu manter a política e elevou o teto de produção dos membros para 31,5 milhões de barris/dia. O patamar já estava sendo aplicado pelos países. A decisão derrubou a cotação da commodity, que vinha ganhando força desde quarta-feira (2/12).

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Energia elétrica. A carga no Sistema Integrado Nacional caiu 2,3% em novembro ante igual mês de 2014, segundo o ONS. As reduções foram puxadas por Sul (-10,2%) e Sudeste/Centro-Oeste (-2,7%), enquanto a demanda do Norte cresceu 6,7% e do Nordeste, 3,4%. A CCEE suspendeu pelo segundo mês seguido a liquidação financeira da energia de curto prazo, diante de impasse judicial entre geradoras, distribuidoras e governo.

Minério. A cotação da commodity caiu abaixo de US$ 40/tonelada, mínima de 10 anos, após previsões de queda na demanda chinesa.

Ouro. O metal cedeu e foi à mínima de seis anos com a expectativa de aumento de juros nos EUA em dezembro.

Soja. A safra brasileira foi revista para baixo por diversas consultorias nessa semana. A Safras & Mercados estima em 100,4 milhões de toneladas, enquanto a FCStone aponta para 98,8 mi de t. A Céleres prevê 101,9 mi de t e a Informa, 101,4 mi de t. A eleição de Maurício Macri na Argentina abre caminho para a maior competição dos exportadores do país vizinho com os produtores brasileiros.

Indicadores

Veículos. A produção caiu 14,2% em novembro frente a outubro e 33,5% sobre igual mês do ano passado.

Cerveja e refrigerantes. A produção de novembro somou 13,157 milhões de hectolitros, alta de 0,46% ante igual mês de 2014. A produção de refrigerantes ficou em 13,226 milhões de hectolitros, queda de 10,4% na comparação anual.

Celular. O número de linhas móveis ativas recuou para 273,8 milhões em outubro, quinto mês na sequência negativa. O movimento marca estratégia das operadoras em fidelizar os clientes no pós-pago, mais rentável.

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Juros nos EUA. Os discursos da presidente do FED, Janet Yellen, aumentaram as apostas de que a taxa básica será elevada em dezembro. Os dados de desemprego dos EUA em 5% também corroboraram as previsões nesse sentido.

BCE. O Banco Central Europeu decepcionou o mercado com o anúncio de taxa de juros e incentivos à economia do bloco. As ações caíram nos EUA, Europa e Ásia.

Mundo

Rússia. As tensas relações com a Turquia seguiram escalando nesta semana, após a derrubada do jato russo na fronteira turco-síria. Putin anunciou sanções econômicas, congelou projetos conjuntos e declarou que a Turquia beneficiava o Estado Islâmico com o contrabando de petróleo. O primeiro-ministro turco rejeitou as acusações, que classificou de “propaganda de estilo soviético”.

Em outra frente, a Rússia ameaçou retaliar o avanço da Otan para os Balcãs. A aliança militar convidou Montenegro a se associar ao bloco.

COP21. A cúpula sobre o clima foi aberta por cerca de 150 líderes mundiais na segunda-feira (30/11), com intuito de firmar o pacto mais ambicioso da história contra a mudança climática. Os negociadores avançaram nas discussões que apontam para acordo que será revisado a cada cinco anos. O texto final deverá ser apresentado no final da próxima semana.

Fifa. O escândalo na organização se aprofundou com a prisão de mais dois executivos e o indiciamento de 16 representantes, pelo FBI. Entre esses, o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que pediu licença do cargo, e o ex-comandante da confederação, Ricardo Teixeira.

Neymar. O jogador foi indicado pela primeira vez como finalista da disputa pela Bola de Ouro. É o primeiro brasileiro entre os três melhores do ano desde que Kaká ganhou em 2007. Neymar disputa com Messi e Cristiano Ronaldo.

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Kobe. O ídolo do basquete norte-americano anunciou sua aposentadoria ao final da temporada

Estado Islâmico. Na esteira dos ataques em Paris, diversos países seguiram anunciando novas medidas para combater a organização terrorista na Síria e no Iraque. A Alemanha e a Inglaterra aprovaram ações contra o Estado Islâmico, enquanto os EUA conclamaram os países árabes a participarem ativamente dos combates. A Rússia, por sua vez, intensificou os ataques ao grupo, após a decapitação de suposto espião. O Japão anunciou a criação de uma unidade de inteligência focada em radicais islâmicos.

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