⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Além de líder do Hamas, Alckmin estava ao lado de representantes dos Houthi, Jihad e Hezbollah

Publicado 31.07.2024, 19:16
© Reuters.  Além de líder do Hamas, Alckmin estava ao lado de representantes dos Houthi, Jihad e Hezbollah

O líder do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto nesta terça-feira, 30, por um ataque aéreo em Teerã, capital do Irã. Algumas horas antes do ataque, Haniyeh marcou presença na posse no novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. No evento, o líder terrorista ficou a metros de distância do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), enviado para representar o governo brasileiro na cerimônia.

Uma imagem divulgada pela Press TV, emissora estatal do regime iraniano, mostra Alckmin sentado a poucas cadeiras de distância de Haniyeh. Mesmo próximos, os dois não conversaram durante o encontro. Entre o vice-presidente do Brasil e o líder do Hamas estão outros nomes conhecidos de grupos radicais islâmicos e terroristas: o porta-voz dos Houthi, Mohammed Abdulsalam, o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah, e o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem.

Quem aparece logo à direita de Alckmin é Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthi. Liderados por Abdul-Malik al-Houthi, eles compõem um grupo de rebeldes xiitas apoiados pelo Irã. Eles construíram sua ideologia em torno da oposição a Israel e aos Estados Unidos, vendo-se como parte do "eixo de resistência" liderado pelo Irã, juntamente com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e o Hezbollah no Líbano.

Seus líderes costumam traçar paralelos entre as bombas fabricadas nos Estados Unidos usadas para atacar suas forças no Iêmen e as armas enviadas a Israel e usadas em Gaza. O que antes era um grupo de rebeldes mal organizados, os Houthis reforçaram seu arsenal nos últimos anos, passando a incluir mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos além de drones de longo alcance.

Os Houthis estão entre os vários grupos apoiados pelo Irã que atacaram Israel em solidariedade ao Hamas desde que o ataque de 7 de outubro do grupo terrorista desencadeou a ofensiva israelense em curso em Gaza.

Exatamente no centro entre Alckmin e Haniyeh, na terceira cadeira da foto, está o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah. A Jihad Islâmica foi fundada na década de 1980 na Faixa de Gaza para combater a ocupação israelense e mantém presença em Gaza e na Cisjordânia. O grupo terrorista palestino é o segundo maior de Gaza, sendo frequentemente eclipsado pelo Hamas.

O Hamas e a Jihad Islâmica estão frequentemente alinhados contra Israel. São os membros mais importantes entre os que coordenam a maior parte da atividade militar dos vários grupos armados em Gaza. A Jihad muitas vezes atua independentemente do outro grupo terrorista e concentra-se majoritariamente em confrontos militares.

O Irã também ajuda o grupo com apoio financeiro e armas, enviando foguetes e armamento antitanque. Assim como o Hamas, Israel e Estados Unidos consideram a Jihad uma organização terrorista.

Na quarta cadeira, do lado esquerdo do líder do Hamas, está o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem. O Hezbollah, que significa "Partido de Deus", é um grupo radical xiita híbrido, ou seja, político, social e militar, com sede no Líbano. O grupo surgiu em 1982, quando Israel avançou para o sul do Líbano para aniquilar a Organização para a Libertação da Palestina, cujos líderes utilizavam o país como base. Israel logo viu a si mesmo contra um novo movimento fundado para reunir a vontade popular contra a ocupação dos israelenses.

Nesta semana, um ataque atribuído por Israel ao Hezbollah matou 12 crianças e adolescentes que jogavam futebol na cidade de Majdal Shams. O grupo nega a autoria. Em resposta, Israel bombardeou posições no Líbano e disse ter matado Fuad Shukr, comandante mais alto do grupo e citado como responsável pelo ataque nas Colinas do Golan.

Além de seu braço armado, o Hezbollah é a força política mais poderosa dentro do Líbano, possuindo veto em decisões governamentais e decidindo questões importantes relacionadas a entrada ou não do Líbano em conflitos armados. O grupo, da mesma forma que os outros, é apoiado financeiramente e militarmente pelo Irã e também é visto como uma organização terrorista por Estados Unidos e Israel.

Empossado nesta terça, Pezeshkian está substituindo o ex-presidente iraniano Ebrahim Raisi. O ex-chefe do Executivo do país era considerado "linha-dura" e morreu em um acidente de helicóptero em maio. Líder do Hamas, Haniyeh estava presente na cerimônia de posse pela proximidade do regime iraniano com o Hamas. O Irã é um dos principais fiadores do grupo terrorista.

Geraldo Alckmin foi o escalado por Lula para a posse do novo presidente iraniano depois da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ter sido a escolhida para representar o País nos Jogos Olímpicos de Paris. Foi a primeira vez que a esposa substituiu o presidente brasileiro na abertura da competição.

O Hamas e a mídia estatal iraniana culparam Israel pela morte de Haniyeh, o líder político do grupo terrorista, que era fundamental para suas negociações e diplomacia de alto risco. As Forças Armadas de Israel não comentaram o assassinato.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.