WASHINGTON (Reuters) - Apoiadores e assessores próximos ao candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, minimizaram neste domingo uma semana caótica em que o empresário nova-iorquino chamou mais atenção para questões pessoais do que para sua mensagem principal, em um momento em que uma nova pesquisa o mostra atrás da candidata democrata Hillary Clinton.
Uma pesquisa do jornal Washington Post e da rede de TV ABC News divulgada neste domingo mostrou Hillary liderando entre eleitores registrados com 50 por cento de apoio, na semana posterior à convenção do Partido Democrata em que ela foi formalmente indicada como candidata, ante 42 por cento para Trump.
"Todo mundo deveria se acalmar quanto a isso", disse o conselheiro de Trump Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, em entrevista à ABC News neste domingo. "Ainda há certamente todas as oportunidades para Trump vencer essa eleição."
Uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na sexta-feira havia mostrado uma corrida mais apertada, com Hillary liderando por 3 pontos percentuais. A pesquisa teve margem de erro de 3 pontos, significando que poderia haver um virtual empate.
Apoiadores de Trump disseram que os eleitores estão apenas começando a prestar atenção na eleição, marcada para 8 de novembro. Ele disse que Trump está de volta à sua mensagem, após uma semana em que envolveu-se em disputas com membros do próprio partido e com pais de um soldado norte-americano muçulmano morto no Iraque.
"Ele está muito focado. Ele sabe o que precisa fazer. Eu estou confiante de que ele vai começar a fazer isso", disse o gerente da campanha de Trump, Paul Manafort, à Fox News, negando notícias de que teria havido uma "reunião de emergência" para fazer Trump voltar à concentrar-se em sua mensagem.
(Por Emily Stephenson, Alana Wise e Sarah N. Lynch)