(Reuters) - A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff passou de 10 por cento em novembro para 12 por cento este mês, em um leve sinal de melhora em um ano marcado pela queda na popularidade da presidente, de acordo com pesquisa Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo.
Em outro sinal de melhora para Dilma, o número de pessoas que consideraram o governo ruim ou péssimo passou de 67 por cento no mês passado para 65 por cento em dezembro. O número de entrevistados que apontou o governo como regular permaneceu estável em 22 por cento, segundo o levantamento.
Os números confirmam tendência de recuperação da imagem de Dilma, que tinha 71 por cento de desaprovação e 8 por cento de aprovação em agosto, segundo o Datafolhs.
Dilma enfrenta cenário complicado devido a um período de recessão econômica e a uma crise política que resultou na deflagração de um processo de impeachment contra a presidente no Congresso Nacional, além das investigações da operação Lava Jato contra a corrupção.
Enquanto Dilma luta contra o impedimento, caiu o número de pessoas que defendem o impeachment ou a renúncia da presidente. Aqueles que dizem que Dilma deveria renunciar passaram de 62 por cento em novembro para 56 por cento este mês, enquanto os favoráveis ao impeachment foram de 65 por cento no mês passado para 60 por cento em dezembro.
O Datafolha, que ouviu 2.810 pessoas em 16 e 17 de dezembro, também constatou que 58 por cento dos brasileiros consideram que um eventual governo comandado pelo vice-presidente Michel Temer seria pior ou igual ao de Dilma.
Para 18 por cento um governo Temer seria ótimo ou bom, enquanto 32 por cento disseram que seria ruim ou péssimo e 36 por cento apontaram como regular.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.