Brasília, 1 jan (EFE).- O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou no discurso de posse do cargo, no Congresso Nacional, que seu governo quer acabar com o que chamou de "práticas nefastas" que levaram o país a uma grave crise moral.
"Uma de minhas prioridades é proteger e revigorar a democracia brasileira, trabalhando arduamente para que ela deixe de ser apenas uma promessa formal e distante e passe a ser um componente substancial e tangível da vida política brasileira, com o respeito ao Estado Democrático", declarou.
"A construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer a ruptura com práticas que se mostraram nefastas para todos nós, maculando a classe política e atrasando o progresso. A irresponsabilidade nos conduziu à maior crise ética, moral e econômica de nossa história", acrescentou.
Apesar de não ter mencionado a quem se referia quando citou as "práticas nefastas", durante a campanha eleitoral Bolsonaro foi um duro crítico do PT, dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e de políticos alinhados com os governos petistas.
"Hoje começamos um trabalho árduo para que o Brasil inicie um novo capítulo de sua história", disse, comprometendo-se com o combate à corrupção.