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Cármen Lúcia critica uniformidade de partidos políticos no país

Publicado 21.06.2018, 12:14
Atualizado 21.06.2018, 12:20
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, faz palestra no 2º Congresso de Direito Eleitoral de Brasília, na Câmara Legislativa do DF (CLDF)./Marcelo Camargo/Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, criticou hoje (21) a organização dos partidos brasileiros, cuja pouca diversidade, mesmo com grande quantidade, seria um dos principais fatores da crise de representatividade política pela qual passa a democracia no país.

“Quem tenha tido o cuidado de ler os programas, e eu li todos mais de uma vez, vê que não tem muita diferença no que eles [partidos] oferecem, quais os seus objetivos, quais os seus principais compromissos”, disse Cármen Lúcia. “E nós vemos partidos, portanto, que não têm a diversidade de programas que faria com que optando por um eu esteja dizendo não a outro.”

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, faz palestra no 2º Congresso de Direito Eleitoral de Brasília, na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

As declarações foram dadas no II Congresso de Direito Eleitoral de Brasília, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, ante uma plateia formada em grande parte por deputados distritais e assessores legislativos.

“Nós precisamos ter partidos programáticos, como é no mundo todo, e não pragmáticos, como são muitas vezes os partidos políticos no Brasil”, afirmou a presidente do STF.

Partido da Mulher

Ela citou como exemplo o Partido da Mulher Brasileira (PMB), que à época em que obteve seu registro na Justiça Eleitoral tinha em sua diretoria somente homens. “Não é que tivesse que ter só mulheres, mas se ele vai representar mulheres, que haja pelo menos a fala da mulher, para que ela saiba porque que precisa de partido, se é que precisa, com este nome, ou se mais uma vez se trata de retórica, ou seja, uma fala sem compromisso de conteúdo”, disse a ministra.

A ministra destacou a grande quantidade de legendas como uma das dificuldades a serem enfrentadas por uma reforma política. “Termos mais de 30 partidos faz com que haja uma atomização de ideias, o que faz com que o cidadão não se sinta representado por nenhum dos partidos”.

Demonizar a política

Apesar do discurso crítico à estrutura partidária brasileira, Cármen Lúcia voltou a afirmar o que já havia repetido em discursos anteriores, que não se pode “demonizar” a política.

“Nós podemos ser contra governantes, porque é da democracia a liberdade de opinar, de criticar e de se contrapor. Nós não podemos é ficar contra a política, porque o ser humano ainda não inventou outra forma de convivência no espaço plural de todos se não pela racionalidade que a política nos oferece”, disse a ministra.

“Demonizar a política não faz com que nós não tenhamos o caos provavelmente em vários momentos”.

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