Islamabad, 25 jul (EFE).- Os colégios eleitorais paquistaneses fecharam nesta quarta-feira suas portas às 18h local (10h, em Brasília), após um dia marcado por um atentado suicida que deixou 31 mortos, muitos deles eleitores, na cidade ocidental de Quetta.
A Comissão Eleitoral do Paquistão (ECP) detalhou em comunicado que a apuração começará imediatamente depois do fechamento dos colégios eleitorais.
Cerca de 105 milhões de eleitores estavam chamados às urnas em 85 mil colégios eleitorais desde 8h local (0h, em Brasília) para escolher, entre cerca de 11 mil candidatos, os 272 deputados que ocuparão o Parlamento.
Os favoritos para as eleições são Shahbaz Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão (PML-n), partido que acaba de encerrar um mandato, e o ex-jogador de críquete Imran Khan, do Paquistão Tehreek-i-Insaf (PTI).
O dia foi marcado por um atentado na cidade de Quetta, na província de Baluchistão, no qual um terrorista detonou os explosivos que levava perto de um colégio eleitoral, causando a morte de pelo menos 31 pessoas.
Esse ataque se une a outros durante a campanha eleitoral, entre eles um dos mais sangrentos na história do Paquistão, no qual 153 pessoas perderam a vida em um atentado suicida em um comício eleitoral em de 13 de julho, também em Baluchistão, que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Estas eleições são as segundas na história do país nas quais um Governo acaba um mandato completo e dá passagem a um novo Executivo, após ter sido governado por ditaduras militares na metade de seus 71 anos de história desde a fundação em 1947.
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