Investing.com - A luta do Planalto para a aprovação da reforma da Previdência ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira. O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) estabeleceu como data-limite para aprovação da proposta que muda as regras da aposentadoria o dia 28 de fevereiro.
A informação foi passada pelo parlamentar durante entrevista em conjunto com o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que apresentou um novo texto para a proposta da reforma. Para Maia, agora o ambiente está mais favorável para a aprovação de PEC.
Em entrevista ao lado do relator da matéria, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que apresentou um novo texto da proposta, Ribeiro avaliou que o ambiente está "bem melhor" em relação à compreensão da necessidade da reforma.
Para Ribeiro, a apresentação do novo texto é positiva, uma vez que acabam com especulações do que seria proposto e dá uma base concreta para que o governo contabilize e negocie os apoios necessários. Por isso, o entendimento é de um ambiente mais favorável à aprovação da reforma.
O novo texto traz como única novidade a concessão de pensão integral a viúvas e viúvos de policiais mortos em combate. O parlamentar baiano explicou que sem consenso, como a questão dos servidores públicos e regra para acúmulo de pensão e aposentadoria dos demais trabalhadores, ficarão de fora desse novo texto, mas serão tratados durante a discussão e votação da reforma no plenário.
O novo texto mantém mudanças que já tinham sido acordadas, entre elas, a exclusão de qualquer alteração nas regras para aposentadoria de trabalhadores rurais e de concessão do chamado Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência carentes. Outro ponto que será mantido no novo texto é o tempo mínimo de contribuição para uma pessoa se aposentar, que ficará em 15 anos, como é hoje, e não de 25 anos como aprovado na comissão.