(corrige grafia do nome do país no título)
Phnom Penh, 29 jul (EFE).- O fechamento dos colégios eleitorais neste domingo no Camboja foi seguido da apuração de votos de umas eleições nas quais se espera uma fácil vitória do partido governante, mas cuja legitimidade foi questionada após a ilegalização da oposição.
Mais de 8,3 milhões de pessoas foram convocadas a votar neste pleito no qual espera-se que o Partido do Povo do Camboja (PPC) do primeiro-ministro, Hun Sen, leve a maioria das 125 cadeiras da Assembleia Nacional em jogo.
Outras 19 candidaturas se apresentaram para a votação, mas entre elas não estava o Partido para o Resgate Nacional do Camboja, que há cinco anos obteve quase metade dos votos, mas que foi ilegalizado em novembro do ano passado pelo Tribunal Supremo.
A comissão eleitoral, que prevê anunciar os resultados preliminares três horas depois do fechamento das urnas, situou a participação ao meio-dia (horário local) em 50%.
Estas eleições são as sextas desde que a ONU organizou a primeira votação democrática em 1993, dois anos depois dos acordos de paz que puseram fim a mais de duas décadas de guerra civil entre várias fações, entre elas o Khmer Vermelho.