Buenos Aires, 25 jun (EFE).- A terceira greve geral contra a política econômica do Governo de Mauricio Macri começou às 0h desta segunda-feira, com sinais evidentes de parada no transporte público.
Esta greve geral na Argentina é a terceira destas características que se convoca no prazo de 15 meses contra o Governo de Macri, que considera que os motivos do protesto são políticos, depois dos convocados em 6 de abril e 18 de dezembro de 2017.
Os metrobus das grandes cidades (carros especiais para o transporte público urbano) permanecem desertos desde meia noite e apenas circulam táxis pelas ruas.
No metrô o efeito só será notado na abertura do mesmo, as 5h30, já que o fechamento das linhas acontece habitualmente antes de 0h.
Também é quase inexistente a circulação de caminhões e em Buenos Aires também não funciona o trem de mercadorias que liga os setores do porto.
Os portos e aeroportos, as estações e linhas de ferrovia, as entidades bancárias, os escritórios, hospitais (exceto urgências) e escolas de caráter público, os serviços de coleta de lixo e postos de gasolina também serão afetados pela greve, segundo a convocação feita pela poderosa Confederação Geral do Trabalho, que agrupa os principais sindicatos da Argentina.
Partidos de esquerda contrária à postura da CGT deram prazo aos trabalhadores até uma concentração às 11h no Obelisco, situado na avenida 9 de Julho de Buenos Aires.
À greve decretada pela peronista CGT se somaram a Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e a CTA-autônoma, uma das divisões da CTA.