(Corrige no 3º parágrafo o número de vetos mantidos para 10, em lugar de 14 e no 5º parágrafo o número de vetos para 24, em lugar de 27)
(Reuters) - O Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quarta-feira uma nova meta fiscal para este ano, garantindo ao governo espaço para manter gastos orçamentários e fechar o ano com um déficit de 170,5 bilhões de reais, segundo a Agência Senado, no primeiro teste efetivo do presidente interino Michel Temer no Congresso.
A alteração incide sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, que previa, originalmente, um superávit de 24 bilhões de reais. A alteração da meta já havia sido proposta em março, na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff, para um déficit de cerca de 96 bilhões de reais, apontando queda de arrecadação e aumento dos gastos.
A sessão conjunta do Congresso Nacional, iniciada no fim da manhã da terça-feira, adentrou a madrugada. Ainda nas primeiras horas, com um veto prejudicado, deputados e senadores mantiveram 10 vetos em uma votação em bloco.
Dedicaram, depois, horas para a análise de 13 vetos que foram destacados do grupo principal para serem votados separadamente, um a um, seguindo rito que gasta aproximadamente uma hora em discussão, encaminhamento e votação para cada item.
Era necessário que os 24 vetos fossem analisados para que os parlamentares então se debruçassem sobre a nova proposta da meta fiscal.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello em Brasília)