BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a reforma ministerial anunciada nesta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff não é suficiente para reduzir o rombo nas contas públicas e classificou a medida como simbólica.
Dilma anunciou a esperada reforma administrativa e ministerial com a redução de oito dos 39 ministérios de seu governo, para cortar gastos e fortalecer a base aliada no Congresso, num cenário de recessão econômica e risco de impeachment.
O PMDB tem agora sete ministérios, mas Cunha acredita que o aumento de pastas ao partido não muda a configuração de apoio ao governo, afirmando que quem é a favor do governo seguirá a favor e quem é contra continuará contra.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)