CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A ex-primeira-dama do México, Margarita Zavala, uma das possíveis candidatas à presidência do país, disse na sexta-feira que rompeu com o seu partido, aumentando a divisão na oposição antes das eleições de 2018.
Margarita, mulher do ex-presidente Felipe Calderón, anunciou sua decisão de deixar o Partido da Ação Nacional (PAN), de centro-direita, em um vídeo gravado, no qual acusou a cúpula da sigla de minar suas aspirações políticas.
Desde quando expressou interesse em ser candidata à presidência, em junho de 2015, Margarita é uma das melhores posicionadas nas pesquisas de opinião, normalmente atrás do esquerdista Andrés Manuel López Obrador.
A eleição ocorrerá em julho de 2018, e o Partido Revolucionário Institucional (PRI), do presidente Enrique Peña Nieto, enfrenta dificuldades para se manter no poder. Pesquisas mostram uma corrida apertada, mesmo em uma fase na qual a maioria dos candidatos ainda não foi escolhida.
Margarita, de 50 anos, disse que deixou o PAN porque a base do partido foi subordinada aos interesses de sua liderança, que montou uma aliança com o Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda.
(Por Dave Graham; reportagem adicional de Adriana Barrera)