O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a defender, no início desta noite, a adoção de um modelo semipresidencialista no País. O jurista citou uma "série de crises" que são resultado da falta de articulação entre Executivo e Legislativo e defendeu que seria salutar avanço no debate relacionado ao semipresidencialismo. "Isso no futuro, com equilíbrio", pontuou durante palestra no Warren Institutional Day, evento da Warren Investimentos, em São Paulo (SP).
Gilmar Mendes defendeu a necessidade de, ao menos, "reformular o presidencialismo" se não houver debate sobre semipresidencialismo.
Para Mendes, no modelo semipresidencialista, a Presidência se dedicaria a temas como a gestão das Forças Armadas e das relações internacionais. "Ou outros que pudermos pensar, o modelo é muito variado", continuou. Na defesa do modelo, ele afirmou que "talvez nós tivéssemos soluções rápidas para as crises se elas se instalarem".