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Guaidó vai se reunir com Bolsonaro em esforço anti-Maduro

Publicado 28.02.2019, 12:31
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Por Anthony Boadle

BRASÍLIA (Reuters) - O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, se reuniu com embaixadores da União Europeia no Brasil, na quinta-feira, antes de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, em um esforço para pressionar o presidente Nicolás Maduro a renunciar.

Embora o governo Bolsonaro tenha sido um dos primeiros a reconhecer Guaidó como o líder legítimo da vizinha Venezuela, o autoproclamado presidente interino será recebido sem as honras militares que normalmente são concedidas a dignitários estrangeiros e que recebeu na Colômbia na semana passada.

O gabinete de Guaidó disse que o encontro com Bolsonaro será de caráter privado, mas a reunião do líder da oposição venezuelana com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, será oficial.

Araújo liderou a contribuição do Brasil para o plano de ajuda humanitária liderado pelos EUA que, até agora, ainda não conseguiu levar alimentos e medicamentos à Venezuela --o país está sofrendo de uma profunda crise econômica marcada pela escassez generalizada de elementos básicos.

Após se reunir com Bolsonaro às 14h, no Palácio do Planalto, Guaidó dará uma coletiva de imprensa às 14h30.

Os militares brasileiros, que têm ex-oficiais ocupando um terço do ministério de Bolsonaro, vêm tendo o cuidado de evitar o rompimento de relações com Maduro, um socialista no poder desde 2013, mesmo porque o Estado de Roraima depende do fornecimento de eletricidade da Venezuela.

Em janeiro, Guaidó invocou a Constituição para assumir a Presidência interinamente, argumentando que a reeleição de Maduro em 2018 foi fraudulenta. Desde então, ele foi reconhecido pela maioria das nações ocidentais como o líder legítimo da nação produtora de petróleo.

Após uma visita à Colômbia para o lançamento de um plano liderado pelos EUA para obter ajuda humanitária na Venezuela, o Brasil é a primeira parada de Guaidó em uma excursão a várias nações para exercer pressão diplomática contra Maduro.

O Brasil está sendo um dos pontos de coleta de ajuda da oposição venezuelana e, junto com os Estados Unidos, financiou as 200 toneladas de alimentos e remédios armazenados em Boa Vista.

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A oposição da Venezuela não conseguiu levar essa ajuda para além da fronteira, como planejado no último final de semana, depois que Maduro a fechou. Vinte e cinco venezuelanos que feridos em protestos na fronteira foram tratados em um hospital brasileiro, um dos quais morreu na quarta-feira.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que Washington ainda está trabalhando em planos para levar a ajuda humanitária à Venezuela.

"Estamos esperançosos de que nas próximas semanas possamos realmente começar a reduzir o problema. É um grande problema", disse Pompeo a repórteres durante voo do Vietnã às Filipinas.

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