RIO DE JANEIRO (Reuters) - A nova etapa da operação Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira investiga contratos fechados pela Odebrecht com a Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras (SA:PETR4), com suspeita de pagamento de propina superior a 32 milhões de reais, informou o Ministério Público Federal.
Segundo os procuradores da Lava Jato, as investigações apontaram crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos da empreiteira com a Petroquímica Suape e com a Citepe, ligadas à Petroquisa.
A operação também teve como alvo um ex-agente de banco suíço que realizava abertura e gestão de contas para então funcionários da Petrobras no banco Société Générale (PA:SOGN), onde foram movimentados milhões, disse o MPF.
Em outro procedimento relacionado nesta sexta, o juiz Sergio Moro decretou a prisão preventiva de um ex-gerente da Petrobras que recebeu mais de 5 milhões de dólares em propina para contratação de uma empresa estrangeira para construir navios-sondas, informou o MPF.
(Por Pedro Fonseca)