(Reuters) - A ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF) negou na sexta-feira seis pedidos de medida liminar para suspender a habilitação da ex-presidente Dilma Rousseff para o exercício de funções públicas, segundo reportagens da mídia neste sábado.
Os pedidos tinham sido feitos pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS, Solidariedade e PSL, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e pelo deputado Expedito Netto (PSD-RO).
Os partidos alegam que a votação fatiada ocorrida no plenário do Senado no juglamento do impeachment contraria a Constituição e defendem que a ex-presidente perca o direito de assumir funções públicas por oito anos devido ao resultado da primeira votação, que condenou a petista por crime de responsabilidade.
Antes de sua decisão, a ministra já havia rejeitado mandados de segurança relativos ao mesmo tema por não terem sido apresentados por partidos ou parlamentares.
Também na sexta-feira, a Advocacia do Senado encaminhou ao STF parecer defendendo a legalidade dos procedimentos adotados no julgamento do impeachment.