ROMA (Reuters) - O ministro da Economia da Itália, Pier Carlo Padoan, disse nesta segunda-feira que aceitou um convite para concorrer ao Parlamento pelo Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, na eleição nacional parlamentar de 4 de março.
“Nós estivemos em contato e eu me apresentei”, disse Padoan a repórteres durante visita a Bruxelas.
Padoan é um ex-economista da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que não estava alinhado a qualquer partido quando se juntou ao governo em 2014.
Ele indicou anteriormente que gostaria de retornar à academia após a próxima eleição, mas autoridades do PD veem sua abordagem calma e calculada como um possível trunfo político na luta para reverter os números em declínio nas pesquisas de intenção de voto.
“Eu espero que ele continue a ajudar seu país. Sua ajuda para nós tem sido preciosa”, disse o líder do PD, Matteo Renzi, em entrevista publicada nesta segunda-feira na rede de jornais Quotidiano Nazionale.
Padoan recebeu elogios dentro da União Europeia pela maneira como lidou com um cargo que frequentemente lhe deixou em desacordo com autoridades da Comissão Europeia, conforme buscava uma dispensa orçamentária especial para a Itália, extremamente endividada.
(Reportagem de Massimiliano Di Giorgio e Giselda Vagnoni)