BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhou o colega Edson Fachin no sentido de que o relator poderá homologar sozinho um acordo de delação premiada, mas que o órgão colegiado --o plenário da corte ou uma das Turmas-- poderá revisar os benefícios do acordo no momento da sentença.
Durante julgamento de questionamento sobre a delação premiada da JBS (SA:JBSS3), Moraes também concordou com a manutenção de Fachin como relator do caso no Supremo. O julgamento foi suspenso pela presidente do STF, Cármen Lúcia, após o voto dos dois ministros e será retomado na sessão da tarde desta quinta-feira.
(Reportagem de Ricardo Brito e César Raizer)