CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - O Panamá abriu neste domingo, após longo atraso, a expansão do seu canal de navegação com apenas uma dúzia dos 70 chefes de Estado convidados para ver a estreia do terceiro conjunto de eclusas.
Analistas disseram que o evento pode te sido afetado pelo escândalo que ficou conhecido como "Panama papers", em que milhões de documentos vazarem do escritório de advocacia Mossack Fonseca, revelando como algumas das pessoas mais ricas do mundo usaram empresas offshore para evitar impostos e lavar dinheiro.
O ministério das Relações Exteriores do Panamá disseram que o evento foi um sucesso diplomático, com representantes de quase todos os países convidados, incluindo China, Japão, Peru, Coreia do Sul, Colômbia e México, além da presença de representantes das principais empresas de navegação e de milhares de panamenhos.
O consórcio liderado pela espanhola Sacyr e a italiana Salini Impreglio ficou a cargo do projeto de 5,4 bilhões de dólares que vai triplicar a capacidade do canal, que agora pode dar conta de 98 por cento do transporte naval global.
(Reportagem de Enrique Pretel e Elida Moreno)