BARCELONA (Reuters) - A Catalunha adiou até segunda ordem a eleição de um novo presidente regional, depois de a Suprema Corte da Espanha determinar que o candidato Jordi Sánchez não poderá deixar a prisão para participar de uma sessão do Parlamento local, marcada para a segunda-feira.
Sánchez está preso à espera de julgamento por acusações de rebelião e sedição relativas ao referendo ilegal na Catalunha em outubro e pela declaração unilateral de independência da região.
O presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent, disse no final da sexta-feira que a sessão seria adiada, enquanto grupos separatistas contestam a decisão do tribunal junto à Corte Europeia de Direitos Humanos.
Partidos pró-independência conquistaram uma pequena maioria nas eleições em dezembro, mas até agora foram frustrados por decisões judiciais em suas tentativas de eleger um presidente regional, enquanto Madri insiste que qualquer candidato não pode estar preso ou sob investigação judicial.
(Reportagem de Sam Edwards)