Arena do Pavini - O site Poder360 realizou pesquisa via telefone entre 25 a 29 de junho, com 5.500 entrevistas em 229 cidades em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. A pesquisa mostrou que Jair Bolsonaro, do PSL, segue liderando, mas sua pontuação diminuiu em relação à pesquisa do fim de maio. Já Ciro Gomes, do PDT, e Geraldo Alckmin, do PSDB, tem pequenas melhoras, enquanto Marina Silva, da Rede, segue no mesmo nível. Álvaro Dias, do Podemos, perdeu espaço. Outro dado que chama a atenção é o crescimento dos indecisos e votos nulos.
Foram apresentados dois cenários. No primeiro, foram incluídos apenas os seis candidatos mais competitivos (mais de 5% de intenção de voto nos últimos meses). O outro cenário utilizou os nomes de 15 pré-candidatos a presidente.
Bolsonaro: vitória no 2º turno e convicção dos eleitores
Bolsonaro obteve de 18% a 21% em junho, contra 21% e 25% em maio. Em maio, a pesquisa foi feita em meio a greve dos caminhoneiros o que pode ter beneficiado o candidato do PSL, avalia a LCA Consultores. Bolsonaro vence em todas as simulações do segundo turno. O ponto forte de sua candidatura é convicção de seus eleitores, pois, em junho, 79% votarão nele com certeza e não mudarão mais de opinião. O ponto fraco de Bolsonaro é junto ao voto feminino, onde ele conseguiu apenas 11% entre mulheres.
Ciro Gomes (PDT) tinha 11% e 12% no fim de maio. Nesta pesquisa registrou 12% e 13%, apesar da elevada exposição na mídia, observa a consultoria.
Fernando Haddad (PT) foi o escolhido pelo Poder360 para substituir Lula e conseguiu 5% ou 6% das intenções de voto. Há um mês, estava entre 6% e 8%, ou seja, um pouco pior. Mas a LCA avalia que a preferência por Haddad pode crescer quando o PT definir quem será o substituto de Lula.
Marina Silva (Rede) obteve 7% nos cenários testados. Em maio, tinha 6% e 7%, ou seja, houve pouca evolução. Entre seus eleitores, 31% dizem que ainda podem mudar de opinião.
Geraldo Alckmin (PSDB) teve 7% ou 8% nesta pesquisa de junho. No fim de maio, conseguiu 6% ou 7%, um avanço pequeno. Além de estar estagnado nas pesquisas, os seus eleitores não estão convictos com o seu voto, pois 39% ainda podem mudar de opinião destaca a LCA.
Álvaro Dias (Podemos), promessa de surpresa no início do ano, tem 4% e 5% (5% e 6% em maio). Não tem conseguido ampliar seu leque de apoio, que hoje está concentrado na região Sul, onde obteve 14% do eleitorado.
Aumentam indecisos e nulos
O “não voto” ficou entre 40% a 42%. Neste grupo estão aqueles que votarão em branco ou nulo ou que estão indecisos ou não respondem. Em maio, esse grupo correspondia a 36% e 39%, conforme o cenário.
Por Arena do Pavini