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Projeto da Casa Branca de controle de carbono é um "enorme fracasso"

Publicado 21.12.2016, 11:27
© Reuters.  A visão de Richard Epstein sobre as "premissas duvidosas"

Investing.com -- O projeto da Casa Branca para colocar o chamado "custo social do carbono" como base para todas as regulamentações ambientais e de poluição foi um "grande fracasso", de acordo com uma avaliação da política pelo renomado estudioso de direito, Richard Epstein.

Epstein é professor de direito na Universidade de Chicago e um membro da Hoover Institution na Universidade de Stanford, um dos maiores centros de estudos do país.

Escrevendo no periódico Defining Ideasda Hoover Institution, em um artigo publicado no dia 20 de dezembro, Epstein observou que durante o primeiro mandato da administração Obama, o departamento regulamentar da Casa Branca reuniu um grupo de trabalho interagência (IWG, na sigla em inglês) composto por várias agências federais que afirmavam que o custo social do carbono (SCC, na sigla em inglês)— ou o custo marginal da liberação de uma tonelada de carbono na atmosfera — deveria ser estimado em US$ 36,00 por tonelada. Este cálculo foi baseado em modelos de computador, não em análises de custo-benefício empíricas.

"Os esforços deles devem ser encerrados e considerados um grande fracasso e uma afronta ao método científico o qual eles afirmam adotar em seus estudos", escreveEpstein. O maior erro metodológico dos "estudos governamentais é a forma de abordagem utilizada para calcular os custos sociais do carbono. Como todos os especialistas em análises de custo-benefício bem sabem, é errado analisar os custos sem considerar os benefícios ou os benefícios sem considerar os custos. Ainda assim, parece ter sido essa a abordagem utilizada nesses relatórios. Respondendo a diversas objeções aos seus relatórios, o IGW observou em julho de 2015 que 'alguns analistas acharam que as estimativas de SCC deveriam incluir o valor social dos bens e serviços cuja produção é associada à emissão de CO2'".

Epstein destaca que os autores do estudo, os professores Michael Greenstone e Cass Sustein, querem influenciar Trump a acreditar que os custos sociais do carbono, mas não os benefícios, devem ser considerados para a criação de políticas de aquecimento global, em uma coluna de opinião recente no The New York Times.

Os benefícios sociais do carbono incluem, mas não se limitam a: aviões, trens, automóveis e empregos em setores relacionados a esses benefícios, por exemplo.

"A triste verdade é que a EPA e o processo regulatório na administração Obama não mostraram respeito pelo método científico", escreveu Epstein, um dos maiores intelectuais dos EUA.


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