(Reuters) - O registro de eleitores do Congo não ficará completo até julho de 2017, informou a comissão eleitoral neste sábado, sinalizando atraso na eleição que permitirá ao presidente Joseph Kabila estender seu governo de 15 anos para além do fim do seu mandato, em dezembro.
Ainda que um adiamento das eleições fosse esperado, a incapacidade de realizar a votação este ano provavelmente vai alimentar protestos de rua contra o presidente, movimentos que já deixaram dezenas de ativistas da oposição presos e mortos desde o ano passado.
Não houve reação imediata da oposição ao anúncio, mas um mediador da União Africana na República Democrática do Congo, Edem Kodjo, disse que o caminho estava aberto para negociações entre todos os partidos para que haja acordo sobre a eleição.
A ação para registrar mais de 30 milhões de eleitores começou em março e levará 16 meses para ser concluída.