Por Susan Cornwell e Richard Cowan
WASHINGTON (Reuters) - Senadores republicanos dos Estados Unidos lutaram para angariar mais apoio para uma tentativa de última hora de revogar o Obamacare nesta segunda-feira, apesar de terem revisado provisões de financiamento de seu projeto de lei para torná-lo mais atrativo para diversos parlamentares indecisos.
O resultado continuava em dúvida, com diversos senadores no partido expressando preocupações nos dias recentes sobre a legislação para revogar a lei de saúde que é uma marca do ex-presidente democrata Barack Obama
Uma avaliação econômica feita pela Standard & Poor’s Global Ratings jogou mais água fria no projeto de lei. Se promulgado, irá resultar em 580 mil empregos perdidos e 240 bilhões de dólares em atividades econômicas perdidos até 2027, mantendo o crescimento do PIB “preso em velocidade baixa de cerca de 2 por cento na melhor das hipóteses”.
Na esperança de encontrar mais apoio, senadores republicanos liderando os esforços divulgaram uma versão alterada do projeto de lei que inclui uma tabela indicando que alguns Estados onde há senadores indecisos, como Alasca e Maine, irão receber mais dinheiro.
Há sete anos republicanos têm criticado o Obamacare, que estendeu seguro de saúde para cerca de 20 milhões de norte-americanos, como sendo uma intrusão cara e injustificável do governo em assistência de saúde, enquanto também se opondo a taxas que impôs sobre os ricos.
O presidente Donald Trump tornou a revogação do Obamacare uma das suas principais promessas de campanha em 2016. Democratas defendem o Obamacare com força.