📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

RJ vai aderir a plano de recuperação fiscal e terá de bancar contrapartidas, diz Meirelles

Publicado 09.01.2017, 14:31
© Reuters. Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Estado do Rio de Janeiro é o primeiro a aceitar um plano de recuperação fiscal e, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, terá de arcar com contrapartidas para ter ajuda e colocar as contas estaduais em ordem.

Meirelles, que reuniu-se com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), nesta segunda-feira, afirmou a jornalistas que o plano deve ficar pronto até o dia seguinte para, na quarta-feira, ser apresentado ao presidente Michel Temer, que precisa dar seu aval.

"O plano que foi apresentado pelo Estado do Rio à Assembleia Legislativa, adicionado pelo conjunto de medidas que são as contrapartidas que constavam no projeto apresentado ao Congresso Nacional, servirão de base para esse plano de ajuste (do Rio)", disse o ministro.

Muito questionado sobre como seria a adesão do Rio de Janeiro ao plano, Meirelles não deu muitos detalhes, afirmando apenas que redução de despesas e aumento de receitas são importantes.

"A suspensão do pagamento das dívidas é uma parte menor do ajuste necessário para o Rio. Questões relacionadas à diminuição das despesas e aumento de receitas são parte integrante e fundamental do ajuste fiscal do Rio de Janeiro", acrescentou.

Questionado sobre liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu amparo ao pedido do Rio de Janeiro de suspensão dos bloqueios do Fundo de Participação dos Estados por conta do não pagamento de empréstimos garantidos pela União, Meirelles afirmou que o tema entrará nas negociações para o programa de recuperação fiscal.

PANO DE FUNDO

No apagar das luzes de 2016, Temer vetou parcialmente o projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União, retirando do texto a criação de um regime de recuperação fiscal destinado às unidades em pior situação de caixa.

© Reuters. Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Concebido pela equipe econômica, esse regime teve as contrapartidas afrouxadas em votação final na Câmara dos Deputados.

Para o ingresso no regime de recuperação fiscal originalmente proposto pelo governo, os Estados deveriam apresentar métricas comprovando seu estrangulamento financeiro.

Ao se comprometerem com medidas de ajuste como indicação de ativos a serem privatizados e redução do crescimento automático da folha de salários, os Estados ganhariam em troca suspensão temporária dos pagamentos das dívidas com a União e dos bloqueios financeiros, além de autorização para restruturação de dívidas com instituições financeiras.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.