BRASÍLIA (Reuters) - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu nesta quinta-feira o quarto voto no sentido de que os benefícios da delação premiada dos executivos da JBS (SA:JBSS3) não poderão ser revistos neste momento, mas apenas na definição da sentença, quando será avaliada a eficácia das informações e provas prestadas pelos delatores.
Anteriormente, haviam se manifestado dessa forma os ministro Edson Fachin, relator, e os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso.
Em um rápido voto, Rosa Weber disse endossar os "fundamentos lúcidos e serenos" do ministro Fachin. "Reafirmo a competência do colegiado para avaliar, quando da sentença, o cumprimento dos termos e a eficácia do acordo", disse.
A ministra também votou a favor de manter Fachin como relator do caso JBS.
(Reportagem de Ricardo Brito e Cesar Raizer)